Na Revista Mundo Estranho on-line encontrei esse artigo sobre o cotidiano de um Faraó no Antigo Egito (é claro). Então não perca essas curiosidades.
Era uma vida cheia de regalias, com direito a grandes banquetes diários, dezenas de mulheres à disposição e muito paparico. Esse é o lado bom. O lado ruim é que mesmo o todo-poderoso do Egito antigo tinha de seguir uma série de cerimoniais. "O uso de coroas e perucas, por exemplo, era frequente mesmo na intimidade. Os cabelos do faraó eram cortados regularmente, mas ele nunca podia aparecer em público com a cabeça descoberta", diz o arqueólogo José Roberto Pellini, do Museu de Arqueologia e Etnologia, da Universidade de São Paulo (USP). Os faraós governaram o Egito durante mais de dois milênios. O primeiro grande soberano foi Menés, por volta do ano 2920 a.C., e o último a exercer um governo realmente egípcio foi Nectanebo II, em 360 a.C. Enquanto mandaram e desmandaram na região, os faraós eram considerados verdadeiros deuses, donos até de poderes mágicos - acreditava-se, por exemplo, que o ureus, o adorno em forma de serpente usado na coroa do faraó, podia cuspir fogo contra inimigos. Essa imagem sagrada e a posição política de líder do Egito eram passadas de pai para filho. Mas, mesmo com toda essa pose, os faraós não estavam imunes a conspirações e assassinatos, que podiam derrubar aqueles considerados fracos ou ineficientes. Essa é uma evidência de que, tirando toda a bajulação, os egípcios sabiam que o soberano era só um ser humano, ainda que especial. As decisões do faraó eram inquestionáveis. Porém, ele não punha a mão na massa para tocar o dia-a-dia da administração do império, que ficava a cargo de assessores de confiança, principalmente do vizir, uma espécie de primeiro-ministro.
Antes de virar múmia...
... Soberano do Egito tinha direito a banquetes, banhos luxuosos e várias mulheres!
- BUROCRACIA MATINAL: O dia do faraó começava cedo, pois ele acordava no fim da madrugada. Sua primeira atividade era burocrática: ler a correspondência real, se preparar para audiências que teria ao longo do dia e se reunir com o vizir para saber as últimas notícias de seu reino;
- BARBA, CABELO E BIGODE: Após despachar com o vizir, ele ia para o banho, que também era um verdadeiro ritual de purificação, preparando-o para as primeiras cerimônias religiosas do dia. Vários serviçais trabalhavam na raspagem da cabeça e da barba do faraó e nos cuidados com as unhas, entre outras mordomias;
- BARBA, CABELO E BIGODE: Após despachar com o vizir, ele ia para o banho, que também era um verdadeiro ritual de purificação, preparando-o para as primeiras cerimônias religiosas do dia. Vários serviçais trabalhavam na raspagem da cabeça e da barba do faraó e nos cuidados com as unhas, entre outras mordomias;
- AJOELHOU, TEM de REZAR: De "alma limpa", o soberano se juntava com os principais sacerdotes do império para cultuar divindades egípcias. Muitas vezes essas cerimônias religiosas ocorriam em câmaras de acesso restrito, quase secretas, no interior de um grande templo instalado no palácio real;
- BANQUETE ARRISCADO: Na hora da refeição, o faraó tinha à mesa pelo menos 40 tipos de alimento, como peixes, carne de caça (patos, perdizes) ou de animais domésticos (galinhas, pombos e gado), pães, bolos e vários vegetais. Provadores experimentavam tudo antes, evitando envenenamentos;
- NILO FASHION WEEK: Os trajes reais incluíam coroa, peruca, barba postiça e uma tanga sustentada por um cinto adornado com o nome do faraó. Às vezes, um avental em formato de trapézio, feito com folhas de metal, era preso à cintura. Joias e objetos sagrados completavam as vestimentas;
Disponível em: http://mundoestranho.abril.com.br/materia/como-era-a-vida-de-um-farao
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on 1 de jun. de 2011
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