Há 1.775 anos os romanos estavam defendendo a cidade de Dura-Europos (atual Síria) do ataque do exército Persa.
Os persas realizaram escavações debaixo dos muros que protegiam a base militar romana, para fazê-los cair, e os romanos por sua vez fizeram um túnel para enfrentá-los e detê-los. Até então esta era a história conhecida que a arqueologia tentou completar: na década de 30 foram encontrados no local os cadáveres de dezenove soldados romanos e um persa.
O pesquisador a cargo da escavação, o francês Robert du Mesnil du Buisson, concluiu que se tratava de feridos em um combate subterrâneo corpo a corpo. Entretanto, pela posição dos corpos e pela estreiteza do túnel, muitos puseram em dúvida esta versão do ocorrido.
Agora, segundo uma investigação publicada pelo American Journal of Archaeology, podemos saber que os persas atacaram os romanos com fumaça tóxica, fazendo fogo e acrescentando a ele enxofre e alcatrão, que ao converter-se em ácido sulfúrico em seus pulmões produziu uma morte instantânea, tanto aos romanos como ao persa que, conclui-se, foi quem ateou fogo à fogueira. Desta maneira, esses vinte corpos passam a ser os vestígios mais antigos já encontrados de morte por armas químicas, e além disso agregam um novo dado sobre as técnicas de guerra, sofisticadas e brutais, do exército Persa.
Os persas realizaram escavações debaixo dos muros que protegiam a base militar romana, para fazê-los cair, e os romanos por sua vez fizeram um túnel para enfrentá-los e detê-los. Até então esta era a história conhecida que a arqueologia tentou completar: na década de 30 foram encontrados no local os cadáveres de dezenove soldados romanos e um persa.
O pesquisador a cargo da escavação, o francês Robert du Mesnil du Buisson, concluiu que se tratava de feridos em um combate subterrâneo corpo a corpo. Entretanto, pela posição dos corpos e pela estreiteza do túnel, muitos puseram em dúvida esta versão do ocorrido.
Agora, segundo uma investigação publicada pelo American Journal of Archaeology, podemos saber que os persas atacaram os romanos com fumaça tóxica, fazendo fogo e acrescentando a ele enxofre e alcatrão, que ao converter-se em ácido sulfúrico em seus pulmões produziu uma morte instantânea, tanto aos romanos como ao persa que, conclui-se, foi quem ateou fogo à fogueira. Desta maneira, esses vinte corpos passam a ser os vestígios mais antigos já encontrados de morte por armas químicas, e além disso agregam um novo dado sobre as técnicas de guerra, sofisticadas e brutais, do exército Persa.
Fonte:
HISTORY CHANNEL BRASIL. Guerra tóxica na Roma antiga. Disponível em:
http://www.seuhistory.com/noticias.html. Acesso em 20 set 2011.
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on 14 de out. de 2011
at 07:30
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