Qual a origem dos sete pecados capitais?
Os sete pecados capitais são quase tão antigos quanto o
cristianismo. Mas eles só foram formalizados no século 6, quando o papa
Gregório Magno, tomando por base as Epístolas de São Paulo, definiu como
sendo sete os principais vícios de conduta: gula, luxúria, avareza,
ira, soberba, preguiça e inveja. Mas a lista só se tornou "oficial" na
Igreja Católica no século 13, com a Suma Teológica, documento publicado
pelo teólogo são Tomás de Aquino. No documento, ele explica o que os
tais sete pecados têm que os outros não têm. O termo "capital" deriva do
latim caput, que significa cabeça, líder ou chefe, o que quer dizer que
as sete infrações são as "líderes" de todas as outras. E, do ponto de
vista teológico, o pecado mais grave é a soberba, afinal é nesta
categoria que se enquadra o pecado original: Adão e Eva aceitaram o
fruto proibido da árvore do conhecimento, querendo igualar-se a Deus. A
Igreja até tentou oferecer soluções para os pecados capitais, criando
uma lista de sete virtudes fundamentais - humildade, disciplina,
caridade, castidade, paciência, generosidade e temperança -, mas os
pecados acabaram ficando mais famosos. Outras religiões, como o judaísmo
e o protestantismo, também têm o conceito de pecado em suas doutrinas,
mas os sete pecados capitais são exclusivos do catolicismo.
FONTE: MONTOMURA, Marina. Qual a origem dos sete pecados capitais? In: Revista Mundo Estranho. Disponível em: http://mundoestranho.abril.com.br/materia/qual-a-origem-dos-sete-pecados-capitais. Acesso em: 26 jul 2013.
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on 12 de ago. de 2013
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