FONTE: Revista Mundo Estranho. Disponível em:http://mundoestranho.abril.com.br/materia/qual-a-diferenca-entre-comunismo-e-socialismo-existiu-algum-pais-realmente-comunista. Acesso em: 26 jul 2013.
O Congo já foi a maior propriedade particular do mundo - Revista Aventuras na História
Posted by Unknown in 9º Ano, Estados Nacionais, História Contemporânea, Primeira Guerra Mundial, Séc. XIX, Séc. XX
O Congo já foi a maior propriedade particular do mundo
Como os sonhos megalomaníacos de um rei de um pequeno país europeu o transformaram em dono de uma região com mais de 2 milhões de km² no coração da África
O ponto focal da polêmica atende pelo nome de Estado Livre do Congo, batismo bonito dado a uma horrorosa empreitada escravagista e genocida promovida entre 1895 e 1908 pelo então rei belga Leopoldo II. Foi por lobby do monarca que em 1876 Bruxelas sediou uma conferência geográfica internacional na qual os anfitriões propuseram o que no papel seria uma expedição multinacional, humanitária e científica para explorar a região da África Central, quase desconhecida. Na prática, Leopoldo II estava lançando os alicerces da apropriação de um latifúndio cuja extensão territorial superou em dezenas de vezes a da Bélgica, passando por cima das populações locais.
O problema é que Leopoldo II era um monarca constitucional. E o governo belga, sensatamente, não quis se envolver com aventuras na África. O rei, então, resolveu o problema de maneira insólita. Se a Bélgica não queria o Congo, ele assumiria a região, como se se tratasse de uma enorme fazenda - em vez de ser colônia de um país, Leopoldo transformou a área em sua propriedade particular. De olho em produtos como o marfim e a borracha, o rei foi aos poucos criando uma rede de patronato e influên-cia que na Conferência de Berlim (1885) teve papel preponderante nas discussões da partilha europeia da África. No ano seguinte, Leopoldo II foi agraciado não apenas com uma imensidão de terras de 2 milhões de km2, mas também com o controle sobre a vida de milhões de pessoas. Tudo isso diante de uma série de compromissos, como lutar contra a escravidão e promover o livre comércio na colônia, incluindo a isenção de impostos sobre produtos importados.
Quando não coagia líderes tribais a fornecer escravos para as atividades extrativistas, invariavelmente sequestrando mulheres e crianças como forma de garantir o cumprimento de cotas de produção, a Força Pública tinha carta branca para retaliar casos de desobediências e revoltas. Assassinatos, amputações, estupros e saques eram comuns em casos de cotas não cumpridas. Tentativas de resistência mais veementes eram contidas com violência tão brutal que contribuiu generosamente para um total de mortos estimado por acadêmicos em 8 a 10 milhões de pessoas, ou o equivalente a quase metade da população congolesa de então.
"Como muitas atividades imperialistas, a colonização belga começou como um mero exercício de pirataria. Mas os níveis atingidos pelo terror nas populações locais, a contribuição da burocracia estatal e as estimativas de mortes fazem com que os eventos do Congo sejam comparáveis às atrocidades do Nazismo e à Grande Fome da Ucrânia, arquitetada por Stalin, por exemplo", diz o historiador Tim Stanley, da Universidade de Oxford. [CONTINUE LENDO...]
A diferença entre comunismo e socialismo
Posted by Unknown in 8º Ano, 9º Ano, Estados Nacionais, História Contemporânea, Revolução Industrial, Revolução Russa, Séc. XIX, Séc. XX, Sociologia, Trabalho
Qual a diferença entre comunismo e socialismo? Existiu algum país realmente comunista?
FONTE: Revista Mundo Estranho. Disponível em:http://mundoestranho.abril.com.br/materia/qual-a-diferenca-entre-comunismo-e-socialismo-existiu-algum-pais-realmente-comunista. Acesso em: 26 jul 2013.
A publicidade e a clientela infantil - Infográfico
Posted by Unknown in Consumismo, Manipulação, Mídia, Sociabilidade, Sociologia
Qual a origem dos sete pecados capitais? - Revista Mundo Estranho
Posted by Unknown in 7º Ano, Civilizações, Dicas Especiais, Feudalismo, Idade Média, Idade Moderna, Renascimento
FONTE: MONTOMURA, Marina. Qual a origem dos sete pecados capitais? In: Revista Mundo Estranho. Disponível em: http://mundoestranho.abril.com.br/materia/qual-a-origem-dos-sete-pecados-capitais. Acesso em: 26 jul 2013.
O que foi a Revolução Russa? - Revista Mundo Estranho
Posted by Unknown in 9º Ano, História Contemporânea, Primeira Guerra Mundial, Revolução Russa, Séc. XX, Sociologia
O que foi a Revolução Russa?
1. Operários da então capital, Petrograd (atual São Petersburgo), começam uma série de greves, que evoluem para passeatas e manifestos, conhecida como Revolução de Fevereiro. Ao voltar de viagem, o czar não tem saída a não ser renunciar, em 15 de março. O parlamento cria um governo provisório
2. Os problemas permanecem e o povo começa a apoiar o Partido Bolchevique, cuja base é formada por soldados e trabalhadores. O apoio aumenta com o fim do exílio do líder do partido, Vladimir Lênin. Após um protesto em junho, Trotsky (outro bolchevique importante) é preso. Com medo, Lênin foge para a Finlândia.
3. Lênin retorna em outubro, ainda em meio a protestos, e os bolcheviques decidem que “um levante armado é inevitável” e chegam a Petrograd no início de novembro. A tomada do Palácio de Inverno, sede do governo provisório, é pacífica e os bolcheviques passam a governar, com Lênin à frente.
4. Outros opositores do governo provisorio (imperalistas, liberais, etc.) formam o Exército Branco e confrontam o Exército Vermelho, dos bolcheviques, na Guerra Civil Russa, que dura até 1921. As consequências desse conflito (vencido pelo Exército Vermelho) e os efeitos da 1ª Guerra Mundial deixam o país devastado.
5. Em 1922, é fundada a União Soviética, junção de 15 repúblicas (que hoje correspondem a 15 países), com governo e economia centralizados na Rússia. Lênin morre em 1924 e é sucedido por Joseph Stálin. O novo líder retoma o crescimento e comanda o país, com sucesso, durante a 2ª Guerra Mundial.
Quem inventou o aperto de mão? - Revista Aventuras na História
Posted by Unknown in Civilizações, Dicas Especiais, História Antiga, Sociabilidade, Sociologia
Qual é a origem dos Deuses? - Revista Aventuras na História
Posted by Unknown in 6º Ano, Civilizações, História Antiga
Conheça a origem de Deus
Mais da metade dos seres humanos do planeta acredita num mesmo deus único, o Deus com maiúscula dos cristãos, judeus e islâmicos. Mas esse deus tem uma origem e uma história
("Ouve, Israel. O Senhor é nosso Deus. O Senhor é um.")
Assim começa o Shemá, a reza mais importante do judaísmo. Ao repeti-la duas vezes ao dia, os judeus professam sua fé exclusiva em Yahweh, deus único, onipotente, onisciente. Esse é o deus mais popular do mundo: entre cristãos, judeus e islâmicos, 3,6 bilhões de pessoas professam uma das versões do culto a Yahweh, mais de metade de todos os seres humanos. Qual é a origem desse Deus com maiúscula, que dominou meio mundo? E de onde surgiu essa ideia que há apenas um deus, ao contrário do que quase todos os povos acreditaram durante a História?
Fenícios e hebreus
Canaã era um território que correspondia às terras de Israel, Palestina, Líbano, Jordânia e Síria. Os cananeus se dividiam em pequenos reinos, como Moab, Amon e Edom, e cidades-estado, como Tiro, Sidon e Biblos - os habitantes dessas últimas ganharam dos gregos o apelido de "fenícios" e fundaram um império. Cananeus falavam línguas semíticas muito próximas, usavam o mesmo alfabeto e cultuavam mais ou menos os mesmos deuses. Cercados por todos os lados de pagãos cananeus, falando quase a mesma língua e usando o mesmo alfabeto, mesmas roupas e mesmos utensílios, viviam os hebreus, no Reino de Israel - que, no entanto, não se consideravam cananeus. Ou ao menos não se consideravam na época em que a Tanakh (o Velho Testamento) foi escrita, entre os séculos 6 e 5 a.C., contando sua origem estrangeira.
Essa migração não foi confirmada pela arqueologia. Não há evidências de uma grande colonização estrangeira na região. Não há menção egípcia ao cativeiro dos hebreus. As campanhas militares do final da Era do Bronze tinham outros protagonistas: os egípcios, que tratavam a região como seu quintal, e os povos do mar (veja mais na página 48), que a invadiram pelo norte. Em 1400 a.C., quando Josué teria conquistado Jericó, a cidade estava deserta havia 150 anos.
Em outras palavras, os hebreus não eram inimigos dos cananeus. Eles eram cananeus. "O crescente consenso entre os arqueólogos é que, no início, a maioria dos israelitas era cananeu", diz Robert Gnuse, professor de Velho Testamento na Universidade de Loyola, EUA. "Aos poucos, as pessoas que desenvolveram uma identidade israelita tenderam a viver no alto das colinas de Canaã. Já as que mantiveram a identidade canaanita habitavam as planícies." [CONTINUE LENDO ESSE ARTIGO]
As invasões bárbaras na Antiguidade - Revista Aventuras na Histrória
Posted by Unknown in 6º Ano, Civilizações, Estudando, Feudalismo, Idade Média, Roma Antiga
História da Antiguidade - as invasões bárbaras
Quase 2 mil anos antes da Idade Média, as civilizações do Mediterrâneo passaram por 4 séculos anos de decadência e obscuridade. A causa: bárbaros vindos de ninguém sabe onde
Com rotas comerciais abandonadas, o comércio foi reduzido ao mínimo. A região na foz do Nilo foi atacada, bem como o Levante (a região que vai da Palestina até a Síria). O Egito sobreviveu, mas entrou em declínio. Culturas que antes erguiam monumentos e relatavam suas histórias por meio da escrita se tornaram sociedades de pastores e agricultores analfabetos. Não por acaso, o período de caos que se seguiu foi chamado pelos historiadores gregos da Antiguidade como Idade das Trevas. Os pesquisadores contemporâneos preferem chamar de Colapso da Idade do Bronze. O que teria acontecido?
Destruição vinda do mar
Tudo o que se sabe é baseado em escritos encontrados em tabuletas de argila nas ruínas das cidades da Anatólia e da Síria e em monumentos e papiros do Egito. Diversos povos atacaram pelo norte e ficaram conhecidos como "os povos do mar" - termo que não era usado pelos antigos, mas foi criado em 1881 pelo egiptólogo francês Gaston Maspero. Quem eram esses invasores? "As evidências sobre os povos do mar são poucas, embora haja muitas teorias a seu respeito", afirma o historiador Marcos Davi Duarte da Cunha, do Núcleo de Estudos da Antiguidade da Universidade Estadual do Rio de Janeiro. Uma delas é que invasores do norte ou da Ásia Menor entraram na Anatólia e de lá seguiram para a costa da Síria, pilhando e queimando as cidades do continente e das ilhas até chegar ao Egito. Outros argumentam que eram povos sob jugo dos micênicos, que ganharam espaço para se rebelar após a guerra de Troia.
As paredes do templo mortuário do faraó Ramsés III em Medinet Habu, perto de Luxor, são as mais antigas ilustrações conhecidas de cenas de batalhas navais contra os povos do mar. De acordo com essas inscrições, e também com os templos de Karnak e de papiros egípcios, alguns dos povos do mar já haviam servido como mercenários no exército de Ramsés II. Ao que parece, constituíam grupos isolados que migraram para a costa do Mediterrâneo, provavelmente como resultado da perda de colheitas e da fome mais ao norte, onde hoje é a Europa. Nos textos mais antigos, não pareciam representar grande ameaça: estavam acompanhados de suas famílias em carros de boi e se instalaram a oeste, perto da fronteira com a Líbia.
Mas algo aconteceu no quinto ano do reinado do faraó Merneptah, entre 1236-1226 a.C. Esses povos, de cinco denominações diferentes, se aliaram aos líbios para atacar o Egito. Uma pedra de granito encontrada no templo de Merneptah, em Tebas, divide os povos do mar em cinco nações: Sherden, Lukka, Meshwesh, Teresh, Ekwesh e Shekelesh. As tentativas de identificação associam Ekwesh aos aqueus, ao que se sabe, um dos povos que deu origem à civilização grega clássica. Os Teresh tem relação com os tirrênios, supostos antepassados dos etruscos, da península itálica. Lukka seria um povo litorâneo da Anatólia. OS Sherden, possivelmente tem origem na ilha da Sardenha. Shekelesh viriam da Sicília e os Meshwesh, supõe-se, era uma tribo bérbere. Segundo os egípcios, os povos do mar provinham da Europa ou Ásia Menor, vindos tanto da terra como do mar. Tinham diferentes origens, apesar de serem retratados pelos egípcios com as mesmas características. As inscrições de Merneptah terminam com a vitória dos egípcios.[Continue lendo o artigo]
Entrevista de Ryan Holiday, o homem que manipula a mídia estadunidense - Revista Galileu
Posted by Unknown in Manipulação, Mídia, Sociologia
É assim, com esse pedido de desculpas embaraçoso, que o site do New York Times sucumbiu a Ryan Holiday. A reportagem era sobre discos de vinil e Ryan aparecia como um colecionador. A farsa faz parte de seu experimento empírico para provar a fragilidade e incompetência dos veículos de informação e mostra bem como ele operava – podia ser um blog pequeno, podia ser o jornal mais tradicional dos EUA, o lance era mostrar como os repórteres, quase sempre por preguiça ou pressa, se deixavam levar sempre pela mesma equação: notícia que vai gerar mais cliques no período de tempo mais breve possível. Assim como fez com o NYT, ele também trollou o site da rede de televisão CBS ao inventar uma história que foi publicada na matéria “5 casos vergonhosas de escritório que vão te deixar boquiaberto”. Quando o site do MSN estava escrevendo um artigo sobre “a etiqueta do resfriado”, eles não tinham tempo hábil para checar se a história contada por aquele tal de Ryan Holiday (ele nunca se importou em dizer o nome verdadeiro) sobre um colega de trabalho do Burger King ter espirrado em cima dele durante o expediente era verdade - e lá está o pedido de desculpa até hoje.
Ryan tem 25 anos, estudou Ciência Política na faculdade e hoje ganha muito dinheiro como marqueteiro. Na entrevista feita por email, ele mostra o que o faz ser um mestre da manipulação: toda pergunta que pedia um exemplo prático de mentiras que ele plantou na grande mídia foi deixada em branco. Nada como uma platéia curiosa para atrair mais público - ou vender mais livros. [LEIA A ENTREVISTA COMPLETA]
-@- BEM-VINDO! -@-
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